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Mostrando postagens de 2024

A Lenda da Guardiã da Casa das Freiras

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Há algum tempo, ouvi falar de uma fascinante lenda envolvendo a antiga Casa das Freiras em São José do Hortêncio. Conta-se que o espírito da Dona Carmen Steffens é a guardiã desse lugar tão especial. Cadeira no segundo piso da Casa das Freiras. Foto: Jacson Hartmann. No segundo piso da casa, existe uma cadeira onde se acredita que ela permanece sentada, zelando pela proteção do local. De lá, pela janela em frente, é possível avistar a antiga escola paroquial, a torre da igreja e a cidade; pela janela à esquerda, vê-se a casa onde Dona Carmen morava. Essa visão simboliza a sua vigilância constante e seu compromisso em proteger a casa e a cidade.  Antiga Casa das Freiras. Vista de uma das janelas da Casa das Freiras. Foto: Jacson Hartmann. A lenda diz que Dona Carmen deseja que o lugar seja preservado. Atualmente, o local não está aberto à visitação por questões de segurança, mas há um projeto de restauração em andamento. Aqueles que tiverem a oportunidade de acessar o espaço deve...

A História da Grife Carmen Steffens e a ligação com São José do Hortêncio

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Casa onde morou Carmen Steffens, em São José do Hortêncio, RS. Foto: Jacson Hartmann A grife Carmen Steffens foi fundada em 1993 pelo empresário Mário Spaniol, natural de São José do Hortêncio, Rio Grande do Sul. O nome da marca é uma homenagem à sua mãe, Dona Carmen Steffens, que trabalhou como agente dos Correios em São José do Hortêncio, quando a cidade ainda era um distrito de São Sebastião do Caí. A casa onde Dona Carmen Steffens viveu e criou Mário Spaniol e os demais filhos ainda permanece em São José do Hortêncio, como um símbolo afetivo dessa trajetória. Próxima a essa residência histórica, encontra-se a antiga escola paroquial e a Casa das Freiras, que desempenharam papéis importantes na formação educacional e cultural da comunidade. Esses locais fazem parte da memória viva da cidade e ilustram a ligação profunda entre a família Spaniol e a história local. Antiga Casa das Freiras. Foto: Jacson Hartmann Antes de fundar a grife de moda, Mário Spaniol já havia iniciado sua carre...

Uma Casa, Uma História de Resistência e Memórias

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A casa atualmente - foto de 2024 por Jacson Hartmann Esta casa, construída em 1859 por Johann Peter Heck, é um testemunho vivo da história dos imigrantes que moldaram São José do Hortêncio. Peter era filho do imigrante Johann Nikolaus Heck e casou-se com Helena Göllner, sobrevivente de um ataque indígena que marcou a colonização alemã na região. Helena tinha apenas 10 anos quando, em 16 de outubro de 1832, sua família foi dizimada por um ataque de índigenas na localidade de Roseiral, hoje Linha Nova. Resgatada e criada por outro colono, sua história foi eternizada em uma carta de Michael Stahlhoffer, enviada à Alemanha e publicada em 1840. Mais tarde, o escritor Zeno Schenkel retratou esse episódio no livro Sob a Cruz de Ferro. Helena viveu até os 87 anos e está sepultada no cemitério católico de São José do Hortêncio. A casa construída por Peter Heck e Helena Göllner guarda características originais do século XIX. Seu piso, janelas, portas, detalhes, vidraças e o forno permanecem pres...

A Beleza Sagrada dos Vitrais

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O que me deixa extasiado a cada passeio pela minha cidade natal é descobrir mais sobre os tesouros que ela guarda. Hoje, em visita à paróquia São José, me deparei com um livro que conta a história dos vitrais sagrados das igrejas no sul do Brasil. Fiquei muito feliz ao descobrir que uma das mais belas imagens sagradas da nossa igreja matriz faz parte desse trabalho incrível produzido por Albert Gottfried Veit, e vim correndo compartilhar essa informação com vocês. Vitraux da Igreja Matriz São José Porta principal da Igreja Matriz São José Este livro, escrito por sua bisneta Elinor Arlete Veit Somensi, revela os tesouros que guardamos em nosso país. O Ateliê Veit, que produziu vitrais entre 1920 e 1940, criou obras em mais de 83 locais no Rio Grande do Sul, incluindo Porto Alegre, Caxias do Sul e São José do Hortêncio. Albert, um imigrante alemão, chegou ao Brasil em 1913 e abriu sua própria empresa em 1920. Hans, seu filho, continuou o legado com obras notáveis como os vitrais da Igrej...

Dia de plantar flores na Avenida Mathias Steffens

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Após dias de chuva, finalmente o sol voltou a brilhar, e hoje plantamos flores no canteiro da avenida Mathias Steffens. O mini crisântemo, símbolo de simplicidade, perfeição e força, traz uma mensagem especial em cada cor: a amarela celebra a amizade, a vermelha o amor, a branca a união, a laranja a prosperidade, e a roxa deseja boa sorte. Queremos transmitir essa mensagem a todos os gaúchos, lembrando que com persistência, tudo melhora. Não podemos nos entregar!  Força RS! Jacson e Jhonatta

Schness: Uma Homenagem Carinhosa a São José do Hortêncio

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Schness é a forma carinhosa de chamar São José do Hortêncio, nome que tem origem no termo "Portugieserschneiss," que se traduz como "Picada" ou "Linha dos Portugueses." Schness é como os habitantes locais chamam a cidade desde a sua colonização. Em 1828, com a chegada das primeiras levas de imigrantes alemães da região do Hunsrück, foi formado o primeiro núcleo de moradores. Esses imigrantes se estabeleceram, começaram a trabalhar a terra, cultivando-a e extraindo dela sua subsistência, o que impulsionou o desenvolvimento da localidade ao longo dos anos. Letreiro da Praça próxima ao Caminhódromo, na entrada da cidade. Jacson Hartmann Origem do Nome O nome São José do Hortêncio é uma combinação de homenagens: "São José" refere-se ao Santo Padroeiro da Paróquia, e "Hortêncio" homenageia o Sr. Hortêncio Leite de Oliveira, cujas terras ficavam na via de acesso à localidade. Assim, tornou-se popular dizer que se ia para São José passando pel...

Festa Municipal do Aipim de São José do Hortêncio

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A Festa Municipal do Aipim de São José do Hortêncio, também conhecida como Maniok Fest, celebra o famoso cultivo do aipim e seus deliciosos derivados, como beiju, chips, bolinho, pão de aipim, cuca, maionese de aipim, aipim frito e in natura. A festa teve início em 1985 como a Festa da Associação São Jacob, e após a emancipação do município em 1989, passou a ser organizada pela cidade. Edição da Festa do Aipim de 2024 Primeira divulgação da Festa do Aipim após a emancipação. Arquivo de Silvana Heinz. Realizada a cada dois anos para comemorar a boa safra, a Festa do Aipim oferece uma programação rica e variada. Os visitantes podem desfrutar de muita música, atrações culturais, danças germânicas e gauchescas, jogos germânicos, shows nacionais, desfiles tradicionais, feira comercial e agroindustrial, parque de diversões, exposição de aipim e uma vasta praça de alimentação com culinária à base de aipim, entre outras atrações. Produtores de aipim de São José do Hortêncio - Foto: Jacson Hart...